quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Resumo e resenha do artigo "C-Meter: A Framework for Performance Analysis of Computing Clouds"

O artigo considera que existe uma deficiência de frameworks para a avaliação de desempenho. Ele comenta que os requisitos para esses frameworks são:

  1. Geração e submissão de cargas de trabalhos reais e sintéticas
  2. comparação dos resultados com outros ambientes, como clusters e grids
  3. Prover funcionalidades básicas de gerenciamento de recursos

O artigo comenta também sobre o Amazon EC2, e sobre o GrenchMark, que é um framework para submissão de cargas de trabalho para grid.
A proposta do artigo é desenvolver o C-Meter, uma extensão do GrenchMark, para submissão de cargas de trabalho para teste para computação em nuvem.
É descrita a arquitetura do C-Meter, que é composto por três subsistemas: núcleo, interação da nuvem e utilitários. O framework foi desenvolvido em Python.
Como experimentos, foram analisadas três situações: overhead de aquisição e liberação de recursos, desempenho de diferentes configurações, e o desempenho de dois algoritmos de escalonamento. Esses testes foram realizados em 20 instâncias no EC2. Como métricas de desempenho foram utilizadas tempo de resposta, o tempo de espera na fila, e o tempo de execução do trabalho.

O artigo é um bom ponto de partida para quem quiser trabalhar métricas sobre um ambiente de computação em nuvem. Além de uma metodologia explicada, há referências bibliográficas que auxiliam no entendimento. Uma boa idéia que o artigo sugere seria a construção de um ambiente de nuvem, a seleção de métricas, o desenvolvimento de um benchmark específico para nuvem, que atenda às três recomendações para um framework desse tipo, e uma bateria de testes, com avaliação dos resultados.

Artigo: "C-Meter: A Framework for Performance Analysis of Computing Clouds"
Autores: Yigitbasi, N., Iosup, A., Epema, D. & Ostermann, S.
Ano: 2009
Journal \ Proceedings: Proceedings of the 2009 9th IEEE/ACM International Symposium on Cluster Computing and the Grid, pp. 472-477

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Previsão do Google para Cloud Computing

Mais um aplicativo do Google: Google Trends.
Colocando a tag "Cloud Computing", temos o tráfego no Google.




Outra aplicação é o Google Insights:





domingo, 14 de novembro de 2010

The 3rd International Workshop on Security in Cloud Computing (CloudSec 2011)

TaipeiTaiwan, September 13 – 16, 2011



The 3rd International Workshop on Security in Cloud Computing (CloudSec 2011)
In Conjunction with 40th International Conference on Parallel Processing (ICPP 2011)




Cloud Computing has generated interest from both industry and academia since 2007. As an extension of Grid Computing and Distributed Computing, Cloud Computing aims to provide users with flexible services in a transparent manner. Services are allocated in a “cloud”, which is a collection of devices and resources connected through the Internet. Before this paradigm can be widely accepted, the security, privacy and reliability provided by the services in the cloud must be well established.
CloudSec’2011 will bring researchers and experts together to present and discuss the latest developments and technical solutions concerning various aspects of security issues in Cloud Computing. CloudSec’2011 seeks original unpublished papers focusing on theoretical analysis, emerging applications, novel system architecture construction and design, experimental studies, and social impacts of Cloud Computing. Both review/survey papers and technical papers are expected.
CloudSec’2011 also welcomes short papers related to Security in Cloud Computing, which summarize speculative breakthroughs, work-in-progress, industry featured projects, open problems, new application challenges, visionary ideas, and preliminary studies.

The topics include but not limited to:
        Emerging threats to cloud-based services
        Security models for new services
        Cloud-aware web service security
        Information hiding in Cloud Computing
        Securing distributed data storage in the cloud
        Privacy and security in Cloud Computing
        Forensics
        Robust network architecture
        Cloud Infrastructure Security
        Job deployment in the Cloud
        Intrusion detection/prevention
        Denial-of-Service (DoS) attacks and defense
        Robust job scheduling
        Secure resource allocation and indexing
        Secure payment for cloud-aware services
        User authentication in cloud-aware services
        Security for emerging cloud programming models


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

GridGain Cloud Computing com SCALA

Segue apresentação que ocorreu no dia 05/10/2010 na FA7, o Café com Tapioca de outubro, com a participação especial de Dmitriy Setrakyan, CTO da GridGain Systems.
Também ocorreu a palestra do Édson Patrício, da Verde Tecnologia, sobre Scala.







segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Aventuras em Salvador (2010)

Entre os dias 27 de setembro a 01 de outubro ocorreu o CBSOFT 2010 em Salvador.
Como era de se esperar, em paralelo, ocorreram também alguns "eventos" extra oficiais.




Legenda, da esquerda para a direita: Forte de São Marcelo, Dique do Tororó, Igreja do Nosso Senhor do Bonfim, Lagoa do Abaeté, Projeto Tamar na praia do Forte, Praça Castro Alves (é aquela mesma da "... A Praça Castro Alves é do povo..."), Farol da Barra, Elevador Lacerda. No centro, a Igreja de São Francisco no Pelourinho e uma vista do litoral de Salvador.

OpenNebula 2.0

Saiu a nova versão do OpenNebula (2.0).




Algumas características:

  • Image Repository. The Image Repository allows users to easily specify disk images from a catalog without worrying about low-level disk configuration attributes or block device mapping. Also, image access control is applied to the images registered in the repository, hence simplifying multi-user environments and image sharing. The traditional method of specifying VM disks is also fully supported. More info…
  • MySQL support. OpenNebula can now work with either a MySQL or SQLite database backend. The new MySQL support brings important performance and scalability improvements compared to the SQLite implementation. MySQL is the recommended option for large-scale clouds. More info…
  • Improved VMWare support. VMware drivers has been re-written to make use of all the features offered by OpenNebula, making the functionality of the drivers on par with the KVM and Xen ones. The new drivers uses the libvirt driver. More info…
  • Scalability Improvements. Several components of OpenNebula have been tuned to work with tens of thousands of VMs, including the redesign of the scheduler and adjustments to the monitoring modules.
  • Separate VM and Information actions. The specific operations performed when monitoring a host or performing an specific operation on a VM has been decoupled from the driver code base. Now it is even easier to tune your cloud. The number of connections to the node have also been reduced.
  • Cluster support. Physical hosts can now be grouped in logical clusters, so after a cluster is defined it can be used to set the placement of a VM. More info…
  • Accounting. New tools are provided to generate accounting reports for cloud users or physical hosts. More info…
  • Authorization & Authentication Drivers. The authorization and authentication processes in OpenNebula have been totally redesigned. Now they can be handled natively by the OpenNebula core, offering the same functionality as OpenNebula 1.4. Alternatively, the A&A processes can be handled by an external component that can be integrated with any A&A system or user maps (e.g. LDAP, Kerberos…). As an example OpenNebula 2.0 features a quota based authorization module and user authentication based on RSA keys. More info…
  • Quota Management. Allowing cloud administrators to set limits on cloud resources for users
  • LDAP Integration. Levering the new authorization & authentication framework, datacenters using LDAP for user management can integrate OpenNebula with it, without the need of re-creating the user data. More info…
  • Virtual Networking Improvements. OpenNebula 2.0 lets you define generic attributes associated to a Virtual Network (e.g. gateway, dns servers…) that can then be included in the context of a VM. This will let you easily configure VMs with multiple NICs. Additionally Virtual Networks can now be defined as public, and thus shared among multiple users.
  • Improved EC2 support. The EC2 Query server can now be used with the EC2 ecosystem. Supported third party applications include ElasticFox or EucaTools. More info…
  • Java Bindings for the OpenNebula Cloud API (OCA) OpenNebula 2.0 includes JAVA bindings that wraps the XML-RPC interface methods exposed by the core. More info…
  • Improved OCCI support. The OCCI implementation now follows a more coherent schema. The OCCI server also makes a more robust handling of incoming requests. More info…

Aparentemente a versão 1.4 e 2.0 não são compatíveis, devido à mudanças no esquema do banco e na API, sendo indicado a atualização.
Hosts, redes ou máquinas virtuais instalados no OpenNebula 1.4 não vão funcionar mais com esta versão, e devem ser recriados no novo sistema.



quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Journal of Internet Services and Applications - JISA

Call for Papers 

Journal of Internet Services and Applications
Special Issue on Cloud Computing
Springer's Journal of Internet Services and Applications (JISA) will publish a special issue on Cloud Computing. 
Cloud Computing is a form of Internet-based computing that explores new models for consumption and delivery of computing resources, software, and services. This new paradigm has been receiving great attention from the research community and industry, due to its potential to trigger significant change in the computing industry.
Cloud computing introduces challenges and new possibilities in many aspects of Internet architecture, protocols, services, and applications. As such, we invite submissions on Cloud Computing topics related to Internet
Services and applications including but not limited to the following:

• Virtualization technology, including image and appliance management;
• Automated provisioning/management of infrastructure and services;
• Availability, resilience, dependability, scalability;
• Networking and storage;
• Resource Management, Performance, Benchmarking;
• Grid Computing, Scientific Applications, High Performance Computing;
• Infrastructure as a Service, Platform as a Service, Software as a Service;
• Security and privacy;
• Cloud Middleware;
• Data management in the cloud;
• Cloud economics and pricing;
• Cloud-client interaction;
• Programming models and new cloud applications. 

Submission Deadline: November, 8th 2010 (Early submission is encouraged)
Publication Date: 1st Semester, 2011 

Special Issue Guest-Editors
Dilma Da Silva (IBM Research, USA)
Dan Reed (Microsoft Research, USA)
Dongyan Xu (Purdue University, USA) 

JISA Editors-in-Chief
Fabio Kon (University of São Paulo, Brazil)
Gordon Blair (Lancaster University, UK) 

Submission Details
Manuscripts are submitted online as described in www.springer.com/jisa and are typically 14
two-column pages in length, and should not exceed 20 pages. 

The guest editors can be contacted at jisa.cloud.comput...@gmail.com
JISA is a peer-reviewed international journal that publishes high-quality scientific papers (addressing both theory and practice) covering all aspects of the Internet architecture, protocols, services, and applications. JISA is a partnership among Springer, the Brazilian Internet Steering Committee (CGI.br), the National Computer Networks Laboratory (LARC), and the Brazilian Computer Society (SBC).

Texmaker

Texmaker é um editor de LaTeX livre, que integra várias ferramentas necessárias para desenvolver documentos com LaTeX, em apenas uma aplicação.
Texmaker pode ser executado no macosx, UNIX e Windows, e é distribuído sob a licença GPL.


Link: http://www.xm1math.net/texmaker/



Características:

  • Editor de unicode para gravar seus arquivos de origem LaTeX (realce de sintaxe, completação de código, desfazer-refazer, busca substituir, verificação ortográfica ...)
  • Interface limpa e moderna
  • As tags principais LaTeX pode ser inseridas diretamente com os menus "LaTeX" e "Matemática" 
  • 370 símbolos matemáticos podem ser inseridos em apenas um clique
  • Um visualizador de PDF integrado
  • Assistentes para geração de um código ("Quick documento ',' Quick carta, tabular, tabulação e ambientes de matriz)
  • Programas relacionados podem ser iniciado através do menu "Ferramentas"
  • Os tipos de entrada padrão Bibtex pode ser inseridos no arquivo ".bib" com o menu "Bibliografia" 
  • Uma "visão de estrutura" do documento para facilitar a navegação de um documento (clicando em um item na "visão de estrutura" , você pode pular diretamente para a parte correspondente do documento
  • Extensa documentação LaTeX
  • Em "Mensagens de log de arquivo" , você pode ver informações sobre os processos e os logs após uma compilação LaTeX
  • Os comandos "Próximo Erro LaTeX" e "Erro Anterior LaTeX" permitem que você alcance os erros detectados LaTeX no arquivo de log
  • Clicando sobre o número de uma linha no arquivo de log, o cursor pula para a linha correspondente no editor
  • "Pesquisa Direta / Inversa"

terça-feira, 21 de setembro de 2010

g-Eclipse - Acessando o poder do grid

O projeto g-Eclipse tem como objetivo construir um framework para acessar o poder das atuais infra-estruturas de grid. A estrutura será construída em cima do eco-sistema confiável da comunidade Eclipse para permitir um desenvolvimento sustentável. Este framework fornecerá ferramentas para personalizar aplicações clientes de grid, para gerenciar recursos de grid e apoiar o ciclo de desenvolvimento de novas aplicações de grid.
O projeto terá como objetivo geral de ferramentas de grid que podem ser estendidas para muitos diferentes middlewares de grid (como GLITE, UNICORE, Globus Toolkit), começando com implementações de middleware GLITE. O projeto vai utilizar as infra-estruturas de grid de projetos como int.eu.grid ou EGEE.
O consórcio g-Eclipse é composto por sete parceiros de cinco diferentes países europeus, quer sejam especialistas em tecnologia de grid ou Eclipse.
Após o projeto, o acesso ao poder do grid infra-estruturas será mais intuitivo e simples.
Usuários de aplicações grid serão capazes de acessar o grid de maneira padronizada, mas personalizado com interfaces amigáveis. Provedores de recursos grid serão capazes de reduzir o custo da operação e a complexidade do grid, com as ferramentas de apoio. Os desenvolvedores de aplicativos grid terão poderes para acelerar o ciclo de desenvolvimento de novas aplicações.


Wokflow


Benchmark

SBIE 2010 - Simpósio Brasileiro de Informática na Educação

O Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE) tem como objetivo divulgar a produção científica nacional na área de Informática na Educação. Busca proporcionar um ambiente para a troca de experiências e idéias entre profissionais, estudantes e pesquisadores nacionais e estrangeiros que atuam em pesquisa científica e tecnológica nesta área e em áreas correlatas. É promovido anualmente pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e em 2010 comemorará sua 21ª edição em João Pessoa, no período de 23 a 26 de Novembro, numa realização conjunta entre a Universidade Federal da Paraíba e a Universidade Federal de Pernambuco.

Link: http://www.ccae.ufpb.br/sbie2010/




segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Benchmarks para GRID

Para quem se interessa por grid, segue um artigo com várias referências para benchmarks:

Benchmarks for Grid computing: A Review of Ongoing Efforts and Future Directions
Title: Benchmarks for Grid computing: A Review of Ongoing Efforts and Future Directions

Authors: A.Snavely, G.Chun, H.Casanova, R.F.Van der Wijngaart, M.A.Frumkin

Abstract: Grid architectures are collections of computational and data storage resources linked by communication channels for shared use. It is important to deploy measurement methods so that Grid applications and architectures can evolve guided by scientific principles. Engineering pursuits need agreed upon metrics-a common language for communicating results, so that alternative implementations can be compared quantitatively. Users of systems need performance parameters that describe system capabilities so that they can develop and tune their applications. Architects need examples of how users will exercise their system to improve the design. The Grid community is building systems such as the TeraGrid [1] and The Informational Power Grid [2] while applications that can fully benefit from such systems are also being developed. We conclude that the time to develop and deploy sets of Grid benchmarks is now. This article reviews fundamental principles, early efforts, and benefits of Grid benchmarks to the study and design of Grids.

Link: http://www.sdsc.edu/pmac/publications/snavely03grid.html

domingo, 12 de setembro de 2010

Astah Comunity

Utilizei o Astah Community ("novo" Jude) pela primeira vez. Para modelagens simples, ele foi muito útil. Trabalhei na versão 6.2.
Ele possui diagramas de caso de uso, classes, sequencia, implantação, componentes, estado, atividades, etc.
Achei fácil de trabalhar nele.
Baixe de: http://astah.change-vision.com/en/index.html

MySQL Workbench

Outra ferramenta que nunca tinha utilizado, e que resolveu meus problemas rapidinho: MySQL Workbench.
Pode ser baixado de http://www.mysql.org.
Atualmente (12/09/2010) está na versão 5.2.



Consegui fazer engenharia direta, reversa e sincronizar o modelo de dados.

NetBeans 6.9.1

Faz tempo que eu não mexo no NetBeans, e por acaso (ou melhor, necessidade) tive que utilizá-lo.
E veja minha surpresa: está bem melhor desde a última vez que eu tinha usado (desde 2008).
Rapidamente construí um webservice, uma aplicação web com servlets e jsp e acesso a dados com hibernate.
Fica o recado: para aplicações rápida, o NetBeans está valendo!!!

Atualmente (12/09/2010) ele está na versão 6.9.1 e pode ser baixado em: netbeans.org.
O tamanho é aproximadamente 330Mb.

domingo, 5 de setembro de 2010

O fim do IPv4: IANA anuncia o uso de mais 2 blocos de IPv4

Post muito interessante escrito no blog do MLRODRIG, sobre o fim do IP que está chegando.

Copiei um trecho do post:

O IANA é o organismo internacional que controla, entre outras coisas, a distribuição dos mega-blocos de endereços IP. Haviam 11 e este mês foram requisitados mais 2 (inclusive um deles para o LACNIC, que cuida da região ao qual o Brasil está incluido) sobrando, agora, apenas 9.

Foram os blocos 31/8 e 176/8. Isso quer dizer que, até agora, nenhuma rede tinha seu IP iniciado com 31 ou com 176, mas agora irão surgir as primeiras (por exemplo, 31.10.5.100).

Com o crescimento da Internet na Africa e a alta demanda por equipamentos móveis inteligentes (PDAs, smartphones, etc) o consumo de endereços IP aumento significativamente. Infelizmente não é possível fazer NAT sobre NAT sobre NAT, assim os IP verdadeiros estão sendo consumidos a uma taxa nunca antes vista.

O consumo atual está em pelo menos 1 bloco desses por mês. Ou seja, todo mês o IANA recebe pelo menos uma requisição válida de mais IPs (eu digo válida, porque o IANA tem regras claras de quem pode pedir IPs e quando esse organismo pode faze-lo). Fazendo as contas, temos de 6 a 9 meses para que o último bloco seja distribuído.

A partir desse dia (quando o último bloco IPv4 for distribuído) será o inicio de um novo mundo, mas também o inicio de uma nova época de mudanças, que com certeza irão gerar uma grande quantidade de novas oportunidades de negócios.

Você está preparado para o novo mundo IPv6?


Fonte:  http://under-linux.org/blogs/mlrodrig/
Veja mais em:

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O que é uma resenha ?

Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc.

O objetivo da resenha é guiar o leitor pelo emaranhado da produção cultural que cresce a cada dia e que tende a confundir até os mais familiarizados com todo esse conteúdo.

Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal.

No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”.

Tipos de Resenha

Até agora eu falei sobre as resenhas de uma forma geral e livre e esses dados são suficientes para você já esboçar alguns parágrafos.

Contudo, as resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida delas é a resenha acadêmica, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática.

Na resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa:

  1. Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar;
  2. Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado;
  3. Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;
  4. Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado;
  5. Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.
  6. Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.
  7. Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.
  8. Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”
  9. Na resenha acadêmica descritiva, os passos são exatamente os mesmos, excluindo-se o passo de número 5. Como o próprio nome já diz, a resenha descritiva apenas descreve, não expõe a opinião o resenhista.

Finalmente, na resenha temática, você fala de vários textos que tenham um assunto (tema) em comum. Os passos são um pouco mais simples:

  1. Apresente o tema: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que serão tratados e o motivo por você ter escolhido esse assunto;
  2. Resuma os textos: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início quem é o autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto;
  3. Conclua: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tema tratado;
  4. Mostre as fontes: Coloque as referências Bibliográficas de cada um dos textos que você usou;
  5. Assine e identifique-se: Coloque seu nome e uma breve descrição do tipo “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”.


Fonte: http://www.lendo.org/como-fazer-uma-resenha/


Aventuras em Natal (2010)

Entre os dias 22 e 27 de agosto ocorreu o CONFENIS 2010 em Natal. Em paralelo, ocorreram também alguns "eventos" turísticos.

Cloud Analyst

Cloud Analyst é uma ferramenta desenvolvida na Universidade de Melbourne, cujo objetivo é apoiar a avaliação das ferramentas de redes sociais, segundo a distribuição geográfica dos usuários e data centers. Nesta ferramenta, as comunidades de usuários e data centers que suportam essas as redes sociais são caracterizados e, com base em sua localização, parâmetros, tais como a experiência do usuário durante o uso do aplicativo de rede social e de carga no centro de dados são obtidos / registrado



Esta aplicação foi construída com o CloudSim. e pode ser encontrada em: http://www.cloudbus.org/cloudsim/CloudAnalyst.zip.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

PREZI

Segue uma dica de software para apresentações. O PREZI é um editor de apresentações online, cheio de efeitos e muito fácil de usar.

CloudSim - Simulador de Computação em Nuvem

CloudSim: A Framework for Modeling and Simulation of Cloud Computing Infrastructures and Services

Introduction

Recently, cloud computing emerged as the leading technology for delivering reliable, secure, fault-tolerant, sustainable, and scalable computational services, which are presented as Software, Infrastructure, or Platform as services (SaaS, IaaS, PaaS). Moreover, these services may be offered in private data centers (private clouds), may be commercially offered for clients (public clouds), or yet it is possible that both public and private clouds are combined in hybrid clouds.

These already wide ecosystem of cloud architectures, along with the increasing demand for energy-efficient IT technologies, demand timely, repeatable, and controllable methodologies for evaluation of algorithms, applications, and policies before actual development of cloud products. Because utilization of real testbeds limits the experiments to the scale of the testbed and makes the reproduction of results an extremely difficult undertaking, alternative approaches for testing and experimentation leverage development of new Cloud technologies.

A suitable alternative is the utilization of simulations tools, which open the possibility of evaluating the hypothesis prior to software development in an environment where one can reproduce tests. Specifically in the case of Cloud computing, where access to the infrastructure incurs payments in real currency, simulation-based approaches offer significant benefits, as it allows Cloud customers to test their services in repeatable and controllable environment free of cost, and to tune the performance bottlenecks before deploying on real Clouds. At the provider side, simulation environments allow evaluation of different kinds of resource leasing scenarios under varying load and pricing distributions. Such studies could aid the providers in optimizing the resource access cost with focus on improving profits. In the absence of such simulation platforms, Cloud customers and providers have to rely either on theoretical and imprecise evaluations, or on try-and-error approaches that lead to inefficient service performance and revenue generation.

The primary objective of this project is to provide a generalized, and extensible simulation framework that enables seamless modeling, simulation, and experimentation of emerging Cloud computing infrastructures and application services. By using CloudSim, researchers and industry-based developers can focus on specific system design issues that they want to investigate, without getting concerned about the low level details related to Cloud-based infrastructures and services.

Main features

Overview of CloudSim functionalities:

* support for modeling and simulation of large scale Cloud computing data centers
* support for modeling and simulation of virtualized server hosts, with customizable policies for provisioning host resources to virtual machines
* support for modeling and simulation of energy-aware computational resources
* support for modeling and simulation of federated clouds
* support for dynamic insertion of simulation elements, stop and resume of simulation
* support for user-defined policies for allocation of hosts to virtual machines and policies for allocation of host resources to virtual machines

Site: http://www.cloudbus.org/cloudsim/

terça-feira, 17 de agosto de 2010

CBSoft 2010

Ocorrerá em Salvador (27/09 a 01/10) o CBSoft 2010 (Brazilian Conference on Software: Theory and Practice)



CBSoft (Brazilian Conference on Software: Theory and Practice) is an event sponsored by the Brazilian Computer Society (SBC) that aggregates, yearly, the main national events of the area, becoming thus a major national conference for software. The main goal is to become a world-class forum to integrate communities from academia, industry and government in order to meet and discuss the latest developments, trends and innovations concerning theory and practice of software.
In 2010, CBSoft integrates, in a single location and date, the following traditional events of the Brazilian community for software development:

  • XXIV Brazilian Symposium on Software Engineering (SBES)
  • XIV Brazilian Symposium on Programming Languages (SBLP)
  • IV Brazilian Symposium on Components, Software Architecture and Software Reuse (SBCARS)
In addition, CBSoft also hosts an international event:

  • VIII Latin American Conference on Pattern Languages of Programming (SugarLoafPlop).

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

FEES 2010 - Fórum de Educação em Engenharia de Software

Em paralelo com o SBES (Simpósio Brasileiro em Engenharia de Software) ocorre o FEES 2010 - Fórum de Educação em Engenharia de Software, de 27/09 a 01/10.

A educação e o treinamento adequados podem melhorar significativamente a prática de Engenharia de Software e representam, também, um pré-requisito para o avanço do estado da arte nesta área.
O objetivo do Fórum em Educação de Engenharia de Software (FEES) é expor, analisar e discutir as dificuldades e particularidades do ensino e da aprendizagem de Engenharia de Software de modo a apoiar as atividades educacionais. O FEES tem, também, como objetivo oferecer um fórum para a discussão de tópicos relacionados à educação e ao treinamento de Engenharia de Software, criando um canal de integração e de troca de experiências entre diferentes tipos de atores interessados no assunto.
Tópicos de interesse incluem, mas não estão limitados a:

  • Currículo e/ou profissão em Engenharia de Software
  • Engenharia de Software no currículo de Ciência da Computação
  • Componentes curriculares de Engenharia de Software
  • Integração de experiência prática na educação de Engenharia de Software
  • Treinamento Corporativo
  • Colaboração entre a indústria e a academia
  • Ensino de métodos, técnicas e ferramentas
  • Como ensinar em pequena escala o que só é relevante em grande escala?
  • Estilos de aprendizagem
  • Comportamento de motivação de alunos
  • Aprendizagem de Engenharia de Software num mundo globalizado
  • Programas de Certificação


Página do CBSOFT para o FEES2010
Página do FEES2010

SCRUM em 15 minutos

Para quem quer saber um pouco mais sobre SCRUM, segue uma apresentação do Serge Rehem que comenta sobre vários tópicos de SCRUM e práticas ágeis.

domingo, 15 de agosto de 2010

Baixando vídeos do YouTube

Tive o interesse e a necessidade de baixar um vídeo do YouTube. E então nada que o Google não resolva!
Indico duas extensões do Firefox, que resolveram meu problema: NetVideoHunter e o FastVideoDownload.
Ambos são arquivos com extensão XPI, e basta arrastar o arquivo para a tela de complementos do Firefox, e reiniciá-lo.
O esquema de funcionamento é o seguinte:

NetVideoHunter: um ícone aparece no canto inferior direito. Sempre que uma página tiver um vídeo, quando você clicar no ícone, aparece uma tela para você selecionar o vídeo a ser salvo.

FastVideoDownload: um item de menu aparece no menu Ferramentas. Sempre que uma página tiver um vídeo, quando você clicar no item do menu, aparece uma lista que são os vídeos a serem salvos.

E para completar, caso você também queira baixar as legendas dos vídeos do YouTube (não as que já fazem parte do vídeo, mas as que foram traduzidas por alguém no YouTube), use o aplicativo Google2SRT 0.5.2.
É um aplicativo que quando você colar a URL do vídeo, ele lista os vários idiomas que estiverem disponíveis para sereme baixadas as legendas, que vêm no formato SRT.

A história da internet

Achei um videozinho muito legal sobre a história da internet.

Linhas de Produto de Software

Segundo o SEI, linha de produto de software é: "um conjunto de sistemas de software que compartilham um conjunto de características comuns que satisfazem um segmento de mercado e que são desenvolvidos a partir de um conjunto de artefatos em uma forma prescrita".
A idéia de reuso não é nova, mas essa abordagem de linhas de produto de software pode ser que seja uma boa estratégia para reutilização de software.

No site do SEI existe uma estatística sobre os benefícios da adoção de linhas de produtos (http://www.sei.cmu.edu/productlines/):

Melhoria da produtividade - 10x
Melhoria da qualidade -10x
Diminuição dos custos - 60%
Diminuição das necessidades de trabalho - 87%
Diminuição para alcançar o “time to market” - 98%
Habilidade de mobilidade em novos mercados em meses, não anos

CONFENIS 2010 - Natal

Estarei viajando para Natal para apresentar um artigo no CONFENIS 2010, intitulado "Um Estudo de Caso sobre a Alocação de Recursos Humanos entre Projetos de Diferentes Departamentos".



Resumo: "The management of resource allocation is a discipline often difficult to be worked. The organizational structures work differently to the allocation and distribution activities. One challenge is to link the availability of resources with a rapid response mechanism for requests that are ready to work. This paper aims at exploring the management of human resource allocation, making for project teams to respond quickly on the availability of professionals with their profiles for the composition of project teams increasingly productive and efficient."

Durante o evento também ocorrerá o OSOE Summer Camp 2010. Este evento consiste em uma aula livre sobre ERP/CRM/DMS, auxiliada por professores do OSOE. O programa OSOE (One Student One ERP) foi iniciado após a criação da plataforma TioLive (Total Information Outsourcing) que foi projetada para o uso com o ERP5, um ERP open source. TioLive é uma maneira fácil e rápida para pequenas e médias empresas obterem um ERP.